Simon House Spotlight: 'É muito difícil treinar uma criança para usar o penico quando você não tem onde morar'

A filha de 5 anos de Cassie se aconchegou perto da mãe, agarrada a um cavalo de brinquedo.

“Ela não está acostumada com as pessoas apenas sentadas e conversando, com calma, sem gritar muito”, explicou Cassie. “Minhas meninas sofreram muito com o que viveram.”

Depois de um casamento emocionalmente abusivo, com “muitas discussões barulhentas”, seu marido, com quem estava casado há nove anos, recentemente abandonou a família. Cassie faz questão de conversar com as filhas com uma voz calma e tranquilizadora.

Cassie, agora com apenas 25 anos, descreveu ter vivido dois anos como sem-teto, morando no carro da família, com uma noite ocasional em um motel ou com um membro da família e depois voltando para o carro.

“É realmente difícil ensinar uma criança a usar o penico quando você não tem onde morar”, ela comentou.

Então, quando ela e suas duas filhas (de 5 e 9 anos) entraram no abrigo Simon House, na Campbell Street, em Frankfort, Cassie percebeu que finalmente teria um lugar estável para sua família. O que ela sentiu foi um “alívio” avassalador.

Ela aprendeu: “Tive muito mais ajuda do que pensava. Minha assistente social foi incrível – ela trabalhou muito para mim.”

Eles permaneceram no abrigo da família por vários meses e, eventualmente, Cassie foi contratada como funcionária do abrigo Simon House, que funciona 24 horas por dia. Sua assistente social a ajudou a encontrar um apartamento próximo.

“Estou muito feliz por estarmos em um distrito escolar realmente bom”, acrescentou Cassie.

As meninas estão recebendo terapia na escola por causa de sérios atrasos no desenvolvimento “por causa de todas as aulas que perderam e por traumas emocionais”.

O foco principal de Cassie agora é cuidar de suas filhas, mas ela também continua seus estudos universitários. Ela estava se formando em ciência da computação, mas espera mudar sua especialização para serviços sociais.

“Trabalhar na Simon House é o único emprego que tive que não parece trabalho”, acrescentou ela. “Quero ajudar as pessoas no futuro. Eu sei que posso fazer isso.”

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Só juntos é que podemos ajudar a divulgar as histórias de muitas outras pessoas que passaram pela situação de sem-abrigo como Cassie.

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